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DESPIDA DA CARNE

2020

Técnica: Autorretrato - Fotografia e edição digital

Impressão: papel 100% algodão - Photo Rag 308g Hahnemuhle

Tiragem: 12 + 2P.A

Trabalho realizado em reserva na Amazônia, Pará/BR

Despida da carne, carrego minha alma.

 

Transborda em mim um desejo de liberdade, de ser e estar, como uma poesia, que não precisa ser compreendida, ela simplesmente é. É em dor, é em amor. Ser só, ser.

 

Fecho os olhos para enxergar melhor meus passos firmes em direção à criação, que me guia por caminhos desconhecidos, mas intrigantes. E essa sensação me alimenta como o sol alimenta a terra, Uma luz que vem de cima, iridescente. 

 

Ciente da minha pequenez diante do todo e da minha potência diante de tudo. 

 

Escrevo porque não cabe mais apenas em imagens o que a minha alma não mais cala. Preciso de algo maior, numa espécie de linguagem de experiência sentida. Faz sentido?

 

Então recolho em imagens meu poço particular de memórias e experiências. Como num córrego que vai adiante, onde a fluidez se encarrega de mudar sozinha a paisagem. O que virá a seguir?

 

Carrego comigo apenas uma bagagem. 

 

Despida da carne, carrego minha alma.

Technique: Self-portrait - Photography and digital editing

Printing: 100% cotton paper - Photo Rag 308g Hahnemuhle

Number of copies: 12 + 2P.A

Work carried out in reserve in the Amazon, Pará / BR

Stripped of the flesh, I carry my soul.

 

Overflowing in me is a desire for freedom, to be and be, like poetry, which need not be understood, it simply is. It is in pain, it is in love. To be alone, to be.

 

I close my eyes to see better my steady steps towards creation, which guides me through unknown but intriguing paths. And that sensation feeds me like the sun feeds the earth, A light that comes from above, iridescent.

 

Aware of my smallness in the face of the whole and of my power in the face of everything.

 

I write because it no longer fits only in images what my soul no longer shuts down. I need something bigger, in a kind of language of felt experience. It makes sense?

 

So I collect my private pool of memories and experiences in images. As in a stream that goes ahead, where fluidity is in charge of changing the landscape on its own. What will come next?

 

I carry only one piece of luggage with me.

 

Stripped of the flesh, I carry my soul.

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